Quando Victor Dequech fundou a GEOSOL, em 1953, as ações de responsabilidade social no Brasil eram bastante modestas. Mesmo assim, ao longo do ciclo de vida da empresa, Victor criou e fortaleceu uma cultura inovadora de investimento no capital humano e científico. Essa cultura acabou por constituir o alicerce das atividades da GEOSOL.

Um grupo seleto de iluminares da atividade mineral brasileira reflete o comprometimento que o fundador da GEOSOL sempre teve para com o desenvolvimento sustentável do setor. Dentre esses nomes, podemos citar Djalma Guimarães – que, durante a década de 60, prestou serviços como consultor -, e João Henrique Grossi Sad, que chegou a se tornar diretor da empresa.

Em outra frente, os sondadores, mecânicos, motoristas e todos os demais empregados que por aqui passaram receberam tratamento diferenciado, sendo que muitos deles se tornaram cotistas da empresa.

Com o crescimento da GEOSOL, aumentou também a demanda por uma instituição capaz de se reunir em torno de uma causa social que trouxesse desenvolvimento a todos os empregados, de forma eficiente e democrática, além de promover os estudos relacionados à atividade mineral.

Em 2002 foi criada a Fundação Victor Dequech, entidade sem fins lucrativos que controla um terço do capital da GEOSOL.

Os principais objetivos são o desenvolvimento técnico e científico da atividade mineral, além da melhoria de qualidade de vida dos profissionais da GEOSOL.

Assim, esses profissionais têm acesso a programas de moradia, por meio dos quais prédios residenciais são construídos e financiados a preço de custo. Os empregados têm, ainda, acesso a planos de saúde, complementação à aposentadoria e muitos outros programas de bem-estar social.

A FVD investe, ainda, em desenvolvimento tecnológico, oferecendo bolsas de mestrado e doutorado para os pesquisadores que, de alguma forma, se envolvem com atividades relacionadas ao setor mineral. Para tanto, a Fundação mantém uma equipe de pesquisa e desenvolvimento dentro da GEOSOL, na qual engenheiros mestrandos e doutorandos dedicam seus estudos em melhorias no processo de sondagem. Dessas melhorias resultam ganhos em segurança, produtividade e meio ambiente.

Os benefícios aos empregados se estendem ao aprimoramento profissional, graças a inúmeros cursos financiados pela Fundação, tais como: idiomas, informática, cursos universitários e de pós-graduação.

Cursos de extensão, debates, conferências e publicações que objetivam promover o aprimoramento técnico dos profissionais dedicados à pesquisa mineral também são financiados pela Fundação Victor Dequech.

Biblioteca João Henrique Grossi Sad

A Biblioteca João Henrique Grossi Sad possui um acervo em constante crescimento, inteiramente dedicado às ciências minerais e trazendo uma variada lista de temas sobre o setor. Seu patrimônio compreende desde trabalhos recentes, de autoria do próprio professor João Henrique Grossi Sad, outrora diretor da GEOSOL, a obras escritas há quase 300 anos, oriundas de diversos países.

Estas obras encontram na Biblioteca condições ideais para acondicionamento. As instalações contam com três salas climatizadas que relembram a tradicional biblioteca da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto.

Museu de Mineralogia Victor Dequech

O ato de colecionar parece ser algo inerente ao comportamento do ser humano. Alguns colecionam lembranças, outros colecionam selos, moedas, tampinhas de garrafa ou caixinhas de fósforos vazias. Em geral, tais colecionadores não compartilham suas coleções com o público.

Minerais e rochas têm uma espécie de encanto próprio, seja pela sua forma, brilho ou cor, seja pela sua trama ou pela combinação desses parâmetros e isso inspirou pessoas a colecionarem minerais. A coleção de minerais, em menor escala, de rochas amealhadas durante quase seis décadas por Victor Dequech, é um exemplo relevante de atitude útil para o público geral e a comunidade científica.

Na GEOSOL, toda essa trama está devidamente organizada e classificada no Museu de Mineralogia Victor Dequech.